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meio ambiente

Tigres do Zoo ganharão ‘casa’ nova

Tom no atual recinto dos tigres. O novo espaço está em construção e deve ficar pronto em 90 dias. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Tom no atual recinto dos tigres. O novo espaço está em construção e deve ficar pronto em 90 dias. (Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo)

Tom e Téta mal sabem da novidade que está por vir. Daqui a 90 dias, a dupla de tigres do Zoológico de Curitiba poderá se esbaldar, correr, subir em troncos de árvores e até mergulhar numa piscina artificial em um espaço quase sete vezes maior daquele em que moram hoje. Os bichanos se mudarão de um “apartamento” de 63 metros quadrados em que vivem cada um para morar em uma “mansão” de 450.

As obras já estão em andamento e os dois recintos custarão juntos cerca de R$ 120 mil. Dessa forma, Tom, de 350 Kg, e Téta, de 200 Kg, terão mais comodidade e habitarão um espaço com características mais próximas aos do habitat natural. Os novos espaços são tratados pelos próprios técnicos do Zoo como uma vitória. Apesar do atual recinto estar dentro do que prega a legislação – 70 metros quadrados para abrigar até duas espécies dos chamados “grandes” felinos – a bióloga do Zoológico Nancy Banevicius afirma que é uma obrigação dar um espaço maior aos felinos.

“Temos a obrigação de fornecer a melhor qualidade de vida possível a eles”, diz. Segundo ela, o atual espaço, com cerca de 20 anos, nunca foi unanimidade entre os profissionais que atuam do Zoo. “O tratador dizia naquela época que o espaço não era próprio para os felinos”, conta Nancy. Ela torce para que os felinos se adaptem rapidamente ao novo lar. “A gente sempre busca resolver o que não está bom. E o espaço dos felinos sempre foi tratado por toda equipe como um local que precisava melhorar”, relata.

Demanda

Ela explica que a necessidade de uma área mais ampla aos bichanos também é uma demanda da sociedade. “Essa necessidade vai ao encontro também da nova visão sobre os zoológicos que não se limitam atualmente só ao caráter expositivo, mas principalmente em garantir o bem-estar animal e a sensibilização das pessoas em relação aos cuidados ambientais”, ressalta a bióloga.

Nancy afirma ainda que anos atrás não existia essa preocupação com o meio ambiente. “Era natural um felino grande habitar um recinto do tamanho que eles estão, mas os tempos mudaram e essa concepção também”, salienta.

Espaço

As onças-pintadas Angélica, Apolo, Ares e a arisca Maia também devem deixar os recintos de 63 metros quadrados em que moram cada uma delas. Já há um projeto para que cada uma se mude para um espaço de aproximadamente 200 metros. Os animais, que pesam uma média de 80 quilos, devem ganhar a nova casa a partir de 2016. Por enquanto, Nancy diz que há medidas paliativas. “Devem ser implantados mais passarelas e plataformas elevadas para que os animais possam circular em espaços diferentes”, relata.

Ao contrário da atual “casa” dos tigres, as onças não possuem tanque de água, característica que está prevista na legislação do Ibama. “Essa é outro ponto que pode ser feito até as onças terem o novo recinto”, comenta a bióloga.

Tigres do Zoo de Curitiba irão ter uma espaço quase sete vezes maior em que moram hoje. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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Tigres do Zoo de Curitiba irão ter uma espaço quase sete vezes maior em que moram hoje.

As onças devem mudar de casa no ano que vem. Hoje elas residem em um recinto de 63 metros quadrados. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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As onças devem mudar de casa no ano que vem. Hoje elas residem em um recinto de 63 metros quadrados.

A onça Maia é uma das quatro onças-pintadas do Zoo de Curitiba. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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A onça Maia é uma das quatro onças-pintadas do Zoo de Curitiba.

Ao todo, o Zoo possui dois tigres: o Tom e a Téta. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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Ao todo, o Zoo possui dois tigres: o Tom e a Téta.

Tom aproveita o sol durante a manhã. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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Tom aproveita o sol durante a manhã.

A onça Maia mostra os dentes para a foto. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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A onça Maia mostra os dentes para a foto.

A onça Maia escondida e camuflada no seu recinto. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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A onça Maia escondida e camuflada no seu recinto.

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As onças ainda não contam com piscina d’água nos seus recintos. | Brunno Covello/Gazeta do Povo

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As onças ainda não contam com piscina d’água nos seus recintos.

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