Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no Paraná decidiram, por unanimidade, rejeitar a última contraproposta da empresa, em assembléias realizadas na manhã desta terça-feira (18) e manter a greve. Na segunda-feira, a direção dos Correios fez poucas modificações em relação à sua proposta anterior. Os funcionários prometem mais protestos nesta terça-feira.
A empresa segue oferecendo um reajuste de 3,74%, R$ 50 de aumento real em janeiro de 2008 e um abono de R$ 400, a diferença é que a direção recuou da intenção inicial de reduzir os direitos na área de assistência médica. A categoria reivindica R$ 200 de aumento real linear, além da reposição das perdas salariais. Conforme cálculos do Dieese, as perdas, acumuladas desde 1994, totalizariam 47,77%.
Com a rejeição da contraproposta e permanência da greve, o reajuste dos funcionários dos Correios pode ser decidido na Justiça. De acordo com a assessoria de imprensa dos Correios no Paraná, os grevistas teriam até o meio-dia desta terça-feira para aceitar a última proposta e voltar ao trabalho ou a decisão iria para dissídio coletivo. Neste caso, quem irá definir quanto de aumento os funcionários dos Correios terão é o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.
Passeata
Os trabalhadores dos Correios programam uma passeata a partir das 15 horas desta terça-feira pelas principais ruas do Centro de Curitiba. A manifestação partirá da esquina das ruas João Negrão e Iguaçu, onde os trabalhadores permanecem acampados desde quinta-feira da semana passada, e irá percorrer as ruas Getúlio Vargas, Conselheiro Laurindo e Sete de Setembro. O destino é a Câmara Municipal de Curitiba, onde a categoria irá expor as suas reivindicações, em plenário.
Na manhã desta segunda-feira (17), os grevistas fecharam a Agência Marechal Deodoro, a maior de Curitiba. Os funcionários também ficaram concentrados na sede da Rua João Negrão e na XV de Novembro.
A greve nos Correios do Paraná teve início na noite de quarta-feira (12), seguindo a paralisação nacional. De acordo com o Sintcom-PR, cerca de 80% dos funcionários da empresa estão parados no Paraná. Por outro lado, a assessoria de comunicação dos Correios no estado afirma que em torno de 45% do atendimento foi afetado na distribuição e 20% na triagem.
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