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Saúde

Trabalhadores dos hospitais privados discutem propostas do TRT em assembleia

Os enfermeiros, técnicos, auxiliares e funcionários da limpeza de hospitais privados e filantrópicos de Curitiba decidem nesta terça-feira (03), desde às 19h30, se aceitam as propostas do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná apresentadas durante o dissídio realizado nesta tarde. Durante audiência entre o sindicato que representa os trabalhadores (Sindesc) e o sindicato que representa os hospitais (Sindipar) foram discutidas as propostas de reajuste aos trabalhadores.

A proposta apresentada pela desembargadora Ana Carolina Zaina foi de data-base em 1.º de maio, reajuste de 7,93% para salários acima do piso, sendo 6,8% a contar de maio 2014 e 1,13% a contar de janeiro de 2015. Para os que recebem acima do piso, ao Justiça propõe um ganho real de 2% aos trabalhadores (tendo em vista INPC de 5,82%). Além disso, a desembargadora propôs o reajuste do auxílio alimentação para R$ 300. Em relação ao cálculo do adicional de insalubridade, a proposta é de R$ 750 a partir de maio de 2014, passando para R$ 850 a partir de janeiro de 2015.

O Sindipar aceitou a proposta e ressaltou os baixos valores repassados pelos planos de saúde aos hospitais credenciados, entre outros fatores de impacto econômico. Bruno Milano Centa, advogado do Sindipar, afirmou que as dificuldades econômicas enfrentadas pelas instituições impedem um aumento maior.

A proposta deve ser analisada pelos trabalhadores durante assembleia realizada a partir das 19h30 desta terça-feira (3). A desembargadora solicitou a não deflagração da greve enquanto o dissídio estiver sendo analisado pelo Poder Judiciário. O resultado da assembleia deve ser informado ao TRT até a meia noite desta terça-feira (3).

Entenda o caso

Os trabalhadores dos hospitais privados de Curitiba podem entrar em greve a partir desta quarta-feira (4). A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na última quarta-feira (28). Os trabalhadores não aceitaram as propostas do Sindipar, que eram: 6,5% de reajuste salarial em maio deste ano e 1% de reajuste em janeiro, aumento de 17% no auxílio alimentação e 9,15% de reajuste no pisos dos funcionários ingressos.

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