O megatraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, de 45 anos, se declarou inocente nesta segunda-feira (24) em sua primeira audiência frente à Justiça americana. Segundo seu advogado, Paul Ronald Nalven, a sessão no tribunal regional de Nova York durou apenas 15 minutos - no dia 10 de setembro, Abadía será ouvido novamente, desta vez em uma corte federal em Manhattan, para responder às acusações de assassinato, extorsão, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
"Foi apenas o início de seu julgamento regional, então ele ouviu as acusações e se declarou inocente até como um procedimento padrão em casos como esse", afirma Paul Nalven. "Em setembro ele participa do início de outro julgamento, desta vez na esfera federal, mas não precisará ir a Washington." O colombiano ocupa atualmente uma cela de segurança máxima do Centro de Detenção Metropolitana do Brooklin, em Nova York. Ele foi levado para lá depois de ser extraditado do Brasil na madrugada da última sexta-feira, após um ano detido no presídio de Campo Grande.
O Departamento de Estado norte-americano afirma que o cartel chefiado por Abadía contrabandeou mais de US$ 10 bilhões em cocaína para os Estados Unidos - durante apenas uma década de atuação, ele teria enviado 550 toneladas da droga. O traficante ainda é apontado como mandante da morte de 300 pessoas na Colômbia e 15 nos EUA. Segundo Nalven, um acordo feito para formalizar a extradição determina que a pena aplicada pela Justiça dos Estados Unidos não poderá ser maior do que a sentença decidida pela Justiça brasileira, que foi de 30 anos - maior punição prevista na lei brasileira.
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