A transferência dos três presos que fizeram um motim em Piraquara, na última segunda-feira (31), deve ocorrer somente na próxima semana. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos na manhã desta quinta-feira (3).
A Secretaria da Justiça havia informado que os presos seriam levados para o interior do Paraná na terça-feira (1º) ou nesta quinta-feira. A transferência ainda não ocorreu por dois motivos. O primeiro diz respeito ao fato que estava sendo avaliada pelas Varas de Execuções Penais de Curitiba e de Maringá. Além disso, o que o Centro de Observação Criminológica e Triagem (COT) ainda planejava a operação de transferência.
Logo após o motim, os presos foram retirados da Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II) e levados para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (COT), em Curitiba. O agente Fábio Augusto Martella, 47 anos, que ficou refém durante quatro horas, não foi ferido.
Os presos permanecem no COT e não há definição da data em que serão levados para Maringá, no Noroeste do Paraná, de acordo com assessoria de imprensa da secretaria de Justiça. A transferência deve ocorrer até 11 de novembro.
Segundo a secretaria, os três exigem ser transferidos porque estavam sendo ameaçados de morte por membros de uma facção rival. Foram as ameaças, segundo eles, que motivaram o conflito.
De acordo com informações oficiais, os presos rebelados eram reincidentes e considerados perigosos, com condenações que chegam a 30 anos.
Eles devem ter a pena agravada após a confusão. De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, um juiz deve avaliar a atitude dos detentos e pode interferir na detenção, agravando a pena.