Terminou nesta terça-feira o prazo para que juizes e desembargadores de todo o país demitissem parentes que possuam cargos comissionados nos tribunais de Justiça. No Paraná, 30 servidores foram demitidos. As informações são do ParanáTV.

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Na sede do tribunal, em Curitiba, os desembargadores trabalharam normalmente. E, enquanto analisavam processos, muitos perdiam funcionários que trabalhavam para eles nos gabinetes. Só durante a tarde, o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Tadeu Marino Loyola Costa, assinou 30 pedidos de exoneração.

Os nomes vão se somar a outros 41 que já foram publicados no Diário Oficial da Justiça como exonerados em fevereiro. A maioria tem sobrenome igual ao de algum dos 120 desembargadores. Até a filha do presidente do Tribunal de Justiça perdeu o cargo.

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E além dos 71 funcionários exonerados, outros 75 podem perder o cargo. De acordo com o Paraná TV, eles conseguiram liminares para continuar trabalhando, mas a decisão definitiva só sai na quinta-feira, quando ministros do Supremo Tribunal Federal se reúnem em Brasília para decidir se mantêm ou não a determinação do Conselho de acabar com o nepotismo no Judiciário.

Na tarde desta terça-feira mais um funcionário do Tribunal de Justiça entrou com pedido de liminar para tentar se manter no cargo.

Veja como foi a jornada de trabalho no TJ na reportagem em vídeo