São Paulo Parte do debate foi tomada por uma discussão distante dos eleitores em geral. Foi quando os candidatos passaram a falar sobre a complicada fórmula para composição da Mesa Diretora da Câmara que leva em conta o tamanho das bancadas de cada legenda ou bloco formado para esse fim.
Arlindo Chinaglia aproveitou para dizer que o lançamento da candidatura de Gustavo Fruet deixou o PSDB "vulnerabilizado. Antes do surgimento de um nome próprio, os tucanos diziam que apoiariam Chinaglia. Em troca, o PT abriria mão de um dos cargos aos quais têm direito na Mesa. Agora, "o PT fará a escolha", afirmou o candidato petista.
A estocada de Chinaglia foi vista como uma ameaça. "Ele acabou unificando o partido ainda mais em torno de minha candidatura ao falar aquilo, declarou Fruet ao sair do encontro. "Mas quem provocou o PSDB foi ele ao dizer que a escolha que o partido tinha feito do meu nome não atendia às regras internas da sigla, rebateu Chinaglia, também ao final do debate.
Dentro do Congresso, os cerca de 60 votos que o PSDB em tese dará a Fruet a eleição é secreta passaram a ser o objeto do desejo tanto de Aldo como de Chinaglia. Enquanto o petista provocou dizendo que os tucanos acabarão perdendo ao ter candidato próprio, o comunista preferiu afagar essa agremiação.