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UEM busca soluções para reduzir prejuízo com aulas perdidas

No domingo, os candidatos começaram o vestibular, realizando as provas de Conhecimentos Gerais | Heitor Marcon/Divulgação UEM/Asc
No domingo, os candidatos começaram o vestibular, realizando as provas de Conhecimentos Gerais (Foto: Heitor Marcon/Divulgação UEM/Asc)

A Universidade Estadual de Maringá (UEM), que mantém as atividades dos cerca de 17 mil alunos supensas por conta da gripe A (H1N1), conhecida como gripe suína, está buscando alternativas para repor as aulas perdidas alterando o mínimo possível o calendário escolar, previsto para ser encerrado em 7/12.

De acordo com a pró-reitora de Ensino, Ednéia Regina Rossi, a instituição ainda não tem uma política definida. Entretanto, há algumas medidas em estudo, como a reposição das aulas em horários especiais. "Temos cursos matutinos, integrais e noturnos, e, dependendo do caso, é possível fazer a reposição no contraturno e também aos sábados. Vamos avaliar isso de acordo com a estrutura de cada curso", afirma.

O que já está definido é o cancelamento de um recesso que ocorreria entre os dias 10 e 16 de outubro, conhecido como "semana do saco cheio". Apesar das medidas, Ednéia reconhece é que é difícil manter o calendário original inalterado. "Certamente o calendário sofrerá alargamentos, mas os cursos podem fazer a reposição das aulas e diminuir o prejuízo."

A retomada das atividades está prevista para a próxima segunda (24). Se isso ocorrer, os alunos completarão três semanas sem aula. Segundo Ednéia, contudo, uma nova reunião será realizada nesta quinta (20) e o retorno pode ser novamente adiado, tornando o período sem atividades ainda maior.

Outras universidades

As outras instituições de ensino superior da cidade, que retomaram as atividades nesta segunda (17), também estão tomando medidas para recuperar as aulas perdidas. A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), incluindo o campus de Maringá, cancelou a semana de planejamento acadêmico que ocorreria entre 14 a 17 de outubro.

No Centro Universitário de Maringá (Cesumar), não será preciso fazer alterações no calendário, já que foram adotadas "aulas virtuais", ou seja, os alunos receberam os conteúdos por intranet e as aulas foram consideradas dadas. O mesmo vale para a Faculdade Maringá.

A Faculdade Metropolitana de Maringá (Unifamma), com 2 mil alunos, e a Unidade de Ensino Superior Ingá (Uningá), com 2,2 mil alunos, também voltaram as aulas nesta segunda. O fim da suspensão das atividades foi sugerido pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe/Nopr), depois de reunião realizada na última sexta (15).

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