Todos os 14 policiais civis acusados de envolvimento no caso de extorsão e exploração sexual infantil no Paraná estão presos. O policial que faltava ser preso na Operação "Navalha na Carne", deflagrada na sexta-feira, se entregou na Corregedoria da Polícia Civil na tarde desta quarta-feira. Na terça, outros dois se entregaram, se juntando aos 11 acusados presos na semana passada. Os nomes dos policiais não são divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
O último suspeito chegou à Corregedoria acompanhado do advogado. Ele será indiciado e prestará depoimento, assim como os outros policiais presos. Nesta terça, a delegada Daisi Dorigo Barão iniciou os interrogatórios. Todos os acusados se enquadram nos crimes de concussão (extorsão feita por funcionário público), formação de quadrilha, exploração sexual comercial infanto-juvenil, corrupção de menores, estupro e atentado violento ao pudor.
O secretário de Segurança, Luiz Fernando Delazari, explicou na semana passada que os policiais ofereciam dinheiro a crianças em escolas, em troca de fotos e encontros. Por meio de um site na internet, uma agenciadora, que ainda está foragida, marcava encontros com os clientes interessados.
Quando as crianças estavam com os "clientes" em um quarto de hotel ou na casa dessa agenciadora, os policiais invadiam o local, muitas vezes com câmeras de vídeo e máquinas fotográficas. Segundo Delazari, a maioria era intimada a pagar propina para que seus nomes não fossem envolvidos em uma investigação de pedofilia. Os valores variavam de R$ 5 mil a R$ 30 mil.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora