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Aos poucos, a prática da carona solidária começa a se espalhar entre as pessoas, principalmente entre os mais jovens, que saem do interior do estado para trabalhar em Curitiba e buscam nos caroneiros alguém para dividir as despesas na hora de visitar a família. É o caso da administradora Eveline Pires Gaion, 29 anos, que se cadastrou neste ano no site caronas.com.br com o objetivo de gastar menos quando visitar os pais em Londrina, no Norte do Paraná.

Após se cadastrar, Eveline diz que ainda não usou o serviço on-line porque, nas vezes em que pediu ou ofereceu carona, amigos a procuraram para dividir o carro. Ela espera que o serviço seja mais divulgado e, assim, torne-se mais conhecido e seguro. "Eu vi que ele funciona, pois algumas pessoas já me retornaram após o cadastro", diz ela, que encontrou o site a partir do Google.

O mesmo ocorreu com o montador de móveis Everton Andrade, 29 anos, que há alguns meses buscou o mesmo site para ir a Londrina, onde a família residia. Caroneiros entraram em contato. No entanto, Andrade acabou ganhando a carona de amigos. "Acho um sistema muito interessante. Deve ser divulgado."

Mesmo que ainda não tenham usado o serviço ofertado pelo site, os dois já colocam a carona solidária em prática com amigos e conhecidos. No caso de Eveline, há sete meses ela descobriu que uma colega da empresa morava no mesmo bairro que o seu, o Cajuru. Sugeriu o revezamento e agora as duas, que gastavam sozinhas cerca de R$ 250 mensais, passaram a gastar R$ 110, em média, cada uma, para ir até Pinhais, onde trabalham.

Já Everton, após a vinda da família para Curitiba, passou a ir menos a Londrina, mas quando resolve viajar para lá, contata os amigos. A economia é visível: com a carona, a viagem sai por R$ 100, contra os R$ 300 gastos viajando sozinho de carro ou os R$ 200 gastos com ônibus.

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