Doze unidades prisionais serão construídas e outras oito já existes serão ampliadas no Paraná a partir do ano que vem. A autorização de início dos procedimentos de licitação para a contratação das obras foi assinada na tarde desta quarta-feira (30), em solenidade no Palácio Iguaçu. De acordo com os projetos, mais de 6,6 mil vagas devem ser criadas, zerando a superlotação das delegacias que polícia, que hoje abrigam irregularmente mais de 3,4 mil presos.
As intervenções fazem parte do Programa de Apoio ao Sistema Prisional, vinculado ao Ministério da Justiça. As obras estão orçadas em R$ 161,8 milhões. Deste total, R$ 116,8 milhões provêm do governo federal e R$ 45 milhões entram como contrapartida do governo estadual. O evento contou com a participação do governador Beto Richa, do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da secretária de Estado da Justiça, Maria Tereza Uille Gomes.
Entre as novas unidades estão seis cadeias públicas (voltadas a detenção de presos provisórios, ainda não julgados) e seis centros de integração (voltados a presos que estão no regime semi-aberto). Esses estabelecimentos prisionais serão construídos em Piraquara, Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa, Guairá e Campo Mourão.
As oito penitenciárias (destinadas a presos condenados) que vão passar por ampliação se localizam em Piraquara (quatro unidades), Foz do Iguaçu, Londrina, Ponta Grossa e Cascavel.
Defensores
Além da assinatura, Richa também deu posse a 87 novos defensores públicos, que vão atuar na Defensoria Pública do Paraná. Com isso, o estado passa a contar com 97 profissionais, para defender pessoas que não têm condições de contratar um advogado.
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