Licitados
Os espaços comerciais licitados pela Urbs até agora incluem: quatro lanchonetes, cyber café, cafeteria, lojas de perfumaria, lojas de malas e bolsas, uma farmárcia, um malex (guarda-volumes), um salão de beleza e uma loja de lembrancinhas e artesanato.
Estão em fase de preparação outras duas lanchonetes e lojas de livros e revistas.
A Urbs vai licitar em 29 de setembro os cinco espaços comerciais restantes na Rodoferroviária de Curitiba. São duas lanchonetes na ala estadual, no bloco dos fundos, e um restaurante, uma loja de vestuário e outra de modalidade livre, na ala interestadual.
Um total de 23 espaços já foram licitados desde a reforma que revitalizou o local. Estão em funcionamento 14 deles e outros nove encontram-se em fase de implantação. O maior deles, um restaurante, foi licitado em fevereiro por cerca de R$ 333 mil, mas não houve nenhum interessado. No novo edital, o valor mínimo foi reduzido para R$ 235 mil.
As duas lanchonetes vão à licitação por cerca de R$ 57 mil. A loja de roupas custará ao menos R$ 92,8 mil e a loja de produtos livres, em que o permissionário escolhe o que vai vender, tem custo de R$ 27 mil. O critério usado para desempate é o maior preço, desde que o proponente cumpra com todos os requisitos do edital.
A empresa lucrou até agora R$ 14,7 milhões com as duas licitações anteriores, que deram permissão de uso por oito anos. No novo edital, o prazo foi reduzido para sete anos.
O edital será aberto às 9 horas do dia 29, no auditório da Urbs, no prédio central da rodoviária, e pode ser acessado clicando aqui.
Antigos permissionários
A ação movida pelos antigos permissionários, despejados da rodoviária em outubro de 2013, segue em trâmite judicial. O advogado da Associação dos Permissionários de Espaços Comerciais da Rodoferroviária, Elton Baiocco, alega que a administração anterior, do prefeito Luciano Ducci, havia garantido que os antigos permissionários teriam direito a novos espaços após o fim das obras.
Presidente da associação, Juçara Nicolau diz que o novo edital foi "arbitrário" e que os antigos proprietários "não conseguiram se recuperar disso, emocionalmente", até hoje.
Os dois mandados de segurança (um contra o ato que caçou as permissões e outro contra a licitação) foram negados pela Justiça, na época. Via assessoria, a Urbs diz que aguarda a decisão judicial sobre essa questão.
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