A Urbs anunciou nesta sexta-feira (17) que tem como meta entrar em contato com os desenvolvedores de aplicativos que atendem os usuários de táxis. De acordo com o órgão, a intenção é incentivar o desenvolvimento dessas ferramentas, mas com a garantia de que as informações referentes ao atendimento dos chamados estejam à disposição da Urbs.

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A assessoria de imprensa explica que esse cadastramento servirá para garantir a segurança do usuário. "É que se acontecer algum problema com o usuário dentro de um táxi, por exemplo, a Urbs terá acesso imediato a quem pertence o veículo, quem era o motorista, onde, em que horário e para onde foi a corrida", aponta o órgão, por meio de nota oficial.

A Urbs não revelou nesta sexta-feira com quantas empresas e desenvolvedores já procurou ou pretende entrar em contato. Mas diz que, no ano passado, já havia feito contato com uma das empresas, alertando para a necessidade legal do cadastramento para atuação em Curitiba. Também já havia alertado a todos os taxistas de que a lei que regulamenta a atividade determina que só podem ser utilizados equipamentos e sistemas autorizados pela Urbs.

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Polêmica

A controvérsia sobre os aplicativos para chamar táxi começou depois da publicação de uma matéria da Gazeta do Povo, que mostrou relato de taxistas que haviam sido punidos por atender chamadas de usuários via aplicativo. No relato à reportagem, um taxista informou que um fiscal da Urbs fez o chamado via programa de celular e quando o carro chegou ao local, o fiscal teria advertido o taxista e exigido a assinatura de um termo, no qual ele afirmava que não voltaria a usar o serviço.

Resposta

Pela rede social Facebook, a mulher do prefeito Gustavo Fruet, Márcia Oleskovicz Fruet, disse que essas notificações teriam sido isoladas e que o problema já estaria resolvido. "A Prefeitura (ou Urbs) não deve intervir na relação usuário-motorista e, muito menos, impedir a tecnologia que facilita", publicou Márcia em sua página pessoal.

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