A queda de braço entre as empresas concessionárias do sistema de transporte coletivo de Curitiba e região e a Urbs continua. Depois de o sindicato das empresas que operam o transporte coletivo em Curitiba, o Setransp, anunciar ontem que entrou com uma ação na Justiça cobrando o pagamento de repasses que estão atrasados a estimativa ontem era de R$ 9,6 milhões , e alegar que o sistema pode parar, a Urbs diz que não é bem assim.
Segundo o órgão gestor do transporte, em 2014 as empresas já receberam cerca de R$ 800 milhões em repasses. Desse montante, R$ 90 milhões seria o lucro. Além disso, o município afirma que desde janeiro as empresas já receberam adiantado cerca R$ 16 milhões para pagamento do 13.º dos seus trabalhadores.
Entre trocas de acusação, paira ainda a possibilidade de uma paralisação do sistema. As empresas sinalizaram com essa situação em nota enviada para a imprensa ontem. "A ação foi tomada devido ao temor de que haja paralisação do sistema de transporte e consequente prejuízo para a comunidade pela falta de recursos para operá-lo.
Uma das preocupações dos empresários é o adiantamento e a primeira parcela do 13.º salário, que devem ser pagos nesta quintafeira (20) e em 30 de novembro, respectivamente", conforme o texto. Para a Urbs, essa alegação é infundada, uma vez que garante já ter repassado R$ 16 milhões para essa finalidade.
A Gazeta do Povo questionou as empresas sobre o gasto total com o pagamento do 13.º salário e as alegações da prefeitura, mas não obteve resposta até às 11h55.
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