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Ponta Grossa – A Associação para o Desenvolvimento da Agroecologia (Aopa), coordenadora do Projeto Iguatu (financiado pela Petrobrás), criou uma comissão de verificação para investigar o uso de seu veículo durante a invasão da prefeitura de General Carneiro (Região Sul), promovida na segunda-feira pelo MST. A ONG também suspendeu o repasse de recursos para a Cooperativa Central da Reforma Agrária (CCA), um dos executores do projeto, e recolheu o carro até que o caso seja esclarecido.

As medidas foram tomadas depois que a Aopa recebeu da Petrobrás as fotos que mostram uma liderança do MST na direção do veículo. O Gol branco trazia na lateral a logomarca do projeto, ao lado da marca da Petrobrás. A ONG convidou um representante da Petrobrás e outro da CCA para acompanhar a investigação, que deve durar cerca de 10 dias. Neste período, pelo menos 100 famílias de pequenos agricultores da região de Bituruna, assistidos pelo programa, ficarão sem o apoio técnico. Indiretamente, a suspensão dos recursos também atinge cerca de 400 famílias que vivem em acampamentos na região e recebem orientação sobre agroecologia. A Aopa repassa para a região de Bituruna de R$ 6 mil a R$ 8 mil por mês. O Projeto Iguatu é um programa de gestão de recursos hídricos e agroecologia, com apoio técnico a agricultores familiares paranaenses.

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