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O Instituto de Química da USP em São Carlos divulgou um comunicado que orienta pacientes a não irem à instituição para buscar a fosfoetanolamina - substância que supostamente trata vários tipos de câncer -, e afirma que enviará a droga por correio a pacientes que obtiveram liminares.

O suposto medicamento foi desenvolvido por um professor da instituição, mas ainda não foi testado em humanos- passou apenas por estudos iniciais em células e em animais.

Para a universidade, fosfoetanolamina não é remédio

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No comunicado, a USP reitera que “não dispõe de dados sobre a eficácia da fosfoetanolamina” e também “não dispõe de médico para orientar e prescrever a utilização da referida substância”.

Em uma espécie de cartilha com perguntas e respostas, o informe diz que a droga não irá acompanhada de bula nem de informações sobre eventuais contraindicações e efeitos colaterais.

“O IQSC será notificado da liminar através do oficial de justiça e encaminhará a substância via sedex/AR no endereço constante na petição inicial. O serviço do correio será cobrado do destinatário”, diz o tópico sobre a entrega das cápsulas.

A universidade vinha sendo procurada por centenas de pacientes nos últimos dias, depois que, no dia 9, o presidente do TJ-SP, desembargador José Renato Nalini, reconsiderou a suspensão de entrega da substância, tendo como base uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) que liberou a entrega das cápsulas a um paciente.

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