| Foto: Polícia Civil do PR/Divulgação

Trinta e quatro condenados que cumprem pena com o uso de tornozeleiras eletrônicas foram presos na manhã desta segunda-feira (18) em diversas cidades do Paraná durante uma operação chamada de “GPS”. Os mandados de prisão foram autorizados porque os suspeitos, mesmo sob monitoramento, continuavam a praticar crimes. A operação ocorreu em Curitiba, nas cidades metropolitanas de Rio Branco do Sul e Piraquara, e em Jataizinho, Ribeirão do Pinhal, Grandes Rios, São Pedro do Ivaí, Maringá, Londrina e Cascavel, na região Norte do estado.

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PR: Reincidência com usuários de tornozeleira eletrônica chega a 10%

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A prática de crimes foi relatada ao Poder Judiciário por agentes do (CICC), órgão da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

Dois monitorados que são alvos da operação não foram detidos porque a tornozeleira estava desligada - o que é proibido. Eles são considerados foragidos.

Todas as vezes em que há rompimento do lacre da tornozeleira ou desligamento (seja provocado ou por falta de bateria) um sinal é acionado no CICC, fazendo com que os agentes entrem em contato com o monitorado para esclarecer o problema. Contudo, a polícia acredita que alguns dos condenados desligam ou deixam de recarregar as tornozeleiras de forma proposital para cometer delitos.

A maioria dos alvos da operação cumpre pena pela prática de roubo. Somente um deles cometeu 47 violações entre janeiro e fevereiro de 2016. Agora, com os crimes cometidos, eles devem perder o benefício e voltam a cumprir pena no regime prisional. Entre os presos, estão três mulheres: duas presas por tráfico e uma por homicídio.

“Esta operação é um recado para os presos que usam a tornozeleira eletrônica. No Centro Integrado de Comando e Controle conseguimos monitorar via satélite todos os passos dos monitorados 24 horas por dia, 7 dias por semana. Qualquer violação será imediatamente comunicada ao Poder Judiciário”, disse o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita.

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Monitorados

Segundo a Sesp, atualmente são 2.505 monitorados pelo CICC. O infrator que passa a usar o equipamento é monitorado dia e noite e não pode tirar o aparelho nem para dormir ou tomar banho. Tampouco pode ultrapassar uma área restrita determinada pela Justiça – caso o faça, o dispositivo com tecnologia GPS vibra, emite sons de alerta e comunica a violação à central de monitoramento.