Teatro Ouro Verde ficou destruído em um incêndio em 2012.| Foto: Roberto Custódio/Jornal de Londrina

Ver prédios históricos consumidos pelas chamas, como o do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, na tarde de segunda-feira (21), não é uma raridade no Brasil. Nos últimos cinco anos, vários patrimônios culturais foram comprometidos por incêndios. Alguns foram reconstruídos, como prometeu o governador Geraldo Alckmin sobre o Museu da Língua Portuguesa. Outros nunca mais foram refeitos. Veja alguns exemplos:

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Maio de 2010 – Instituto Butantan (SP)

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Um dos principais acervos de cobras do mundo foi comprometido com o incêndio no Instituto Butantan, em São Paulo. O prédio também tinha valor histórico.

Março de 2011 – Palácio Universitário da UFRJ (RJ)

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Palácio Universitário começou a queimar pela capela, que estava sendo restaurada. A estrutura do prédio na Praia Vermelha ficou comprometida.

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Fevereiro de 2012 – Teatro Ouro Verde (PR)

Um curto-circuito provocou o incêndio que destruiu o mais importante teatro de Londrina, o Ouro Verde. Prédio tombado pelo Patrimônio Histórico Estadual, o edifício foi inaugurado em 1952 e é de autoria do arquiteto Vilanova Artigas.

Julho de 2013 – Mercado Público (RS)

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Mercado Público de Porto Alegre. O fogo consumiu principalmente a parte superior do prédio e houve registro de explosões. O Mercado Público foi inaugurado em 1869 e era tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre

Novembro de 2013 – Memorial da América Latina (SP)

Um incêndio consumiu parte do auditório do Memorial da América Latina, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo, deixou 12 pessoas feridas – 11 bombeiros e um brigadista.

Setembro de 2015 – Casa de Portugal (PR)

Um prédio histórico que virou abrigo improvisado para moradores de rua, no bairro São Francisco, em Curitiba, foi parcialmente consumido pelas chamas. A casa foi construída na primeira metade do século 20. O local era usado até 2012 pelo Instituto Luso-Brasileiro.

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