Em uma semana, duas pessoas morreram afogadas no Rio Nhundiaquara, em Morretes. Os acidentes ocorreram em pontos onde não há presença de guarda-vidas. No último domingo, um rapaz de 25 anos se afogou nas proximidades da Ponte Nova e no domingo anterior, a mesma situação aconteceu com uma menina de 6 anos, na altura da Vila Santo Antônio.
Mesmo sem ondas e com águas aparentemente mais calmas, rios e lagos oferecem diversos riscos aos banhistas. A orientação do Corpo de Bombeiros é para que o banhista tenha nos rios mesmo nível de cuidado de um mergulho no mar. "Muitas pessoas superestimam suas reais habilidades na água. Além disso, o banhista deve naturalmente procurar o local mais seguro para si e para sua família", diz o relações-públicas dos Bombeiros, tenente Leonardo Mendes dos Santos.
No caso do Rio Nhundiaquara, a recomendação é para entrar na água somente no Porto de Cima, pois é o único ponto onde há guarda-vidas. O tenente explica ser inviável ampliar o número de postos de guarda-vidas em rios. Por isso, é necessário uma série de precauções para uma diversão tranquila.
Um dos principais cuidados é com a correnteza, explica Santos. O fluxo de água no leito muda ao longo do rio e durante o dia, podendo arrastar o banhista. Em situações de chuva, evite o banho, pois o nível da água pode subir repentinamente. "Com tempo de chuva é preciso ter cuidado no rio. Além de um volume grande de água, galhos de árvores e até pedras podem descer dos morros", explica o tenente. Lugares rasos também exigem atenção, principalmente na hora do mergulho. As pedras no fundo do rio aumentam o risco de batidas graves, o que pode levar a sérios danos na cabeça, coluna cervical e até a morte.
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