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Alerta

Afogamentos em rios reforçam a necessidade de cuidados

Duas mortes ocorreram no Rio Nhundiaquara em uma semana. Mesmo com o risco, banhistas entram na água | Arquivo - Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Duas mortes ocorreram no Rio Nhundiaquara em uma semana. Mesmo com o risco, banhistas entram na água (Foto: Arquivo - Daniel Castellano / Gazeta do Povo)

Em uma semana duas pessoas morreram afogadas no Rio Nhundiaquara, em Morretes, no Litoral do estado. Os acidentes ocorreram em pontos onde não há a presença de guarda-vidas. No último domingo (7), um rapaz de 25 anos se afogou nas proximidades da Ponte Nova e no outro domingo(31 de janeiro) a mesma situação aconteceu com uma menina de seis anos, na altura da Vila Santo Antônio.

Mesmo sem ondas e com águas aparentemente mais calmas, rios, lagos e Baías oferecem diversos riscos aos banhistas. Deve-se ter o mesmo nível de cuidado de um mergulho na praia também nesses ambientes. "Muitas pessoas superestimam suas reais habilidades na água. Além disso, o banhista deve naturalmente procurar o local mais seguro para si e para sua família", afirma o relações-públicas do Corpo de Bombeiros, tenente Leonardo Mendes dos Santos.

No caso do Rio Nhundiaquara, a recomendação é para entrar na água somente no Porto de Cima, pois é o único ponto onde há guarda-vidas. Santos explica que é inviável ampliar o número de postos em todos os locais usados para banho no rio. E, ainda assim, é necessário ter uma série de precauções que devem ser seguidas para uma diversão tranquila e sem incidentes.

Um dos principais cuidados é com a correnteza, explica Santos. O fluxo de água no leito muda ao longo do rio e durante o dia, e pode arrastar o banhista. Em situações de chuva, evite o banho, pois o nível da água pode subir repentinamente. "Nessa condição de tempo é preciso ter cuidado. Além da água, galhos de árvores e até pedras podem descer dos morros".

Lugares rasos também exigem atenção, principalmente no momento do mergulho. As pedras no fundo do rio aumentam o risco de batidas graves, o que pode levar a sérios danos na cabeça, coluna cervical e até a morte. "Nos casos mais graves o banhista pode ter um traumatismo craniano", alerta Santos.

Mesmo a caminhada na beira de um rio representa perigo, principalmente de um escorregão. Procure usar calçados antiderrapantes nessas situações.

Com tantos riscos escondidos, Santos reforça que o banhista deve conhecer muito bem o lugar onde pretende entrar na água e evitar lugares desertos.

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