• Carregando...

Quinze dias depois do início da Operação Verão, o Corpo de Bombeiros comemora uma redução no número de atendimentos realizados no Litoral do Paraná, em relação à temporada passada. Até o dia 1º de janeiro, a corporação havia feito 303 salvamentos: 21% menos que os 385 realizados na primeira quinzena da temporada anterior. Os índices de crianças perdidas e de ataques de águas-vivas também caíram.

Para o oficial de comunicação do Corpo de Bombeiros, capitão Fernando Tratch, a queda dos incidentes está relacionada a cuidados que os banhistas estão tomando neste verão. Ele lembra que a orientação é que os veranistas procurem áreas protegidas por guarda-vidas – sinalizadas com bandeiras nas cores vermelha sobre amarelo. Bandeiras pretas indicam que o setor não é protegido.

"Respeitando a sinalização, o banhista estará em uma área adequada para prevenir acidentes e também saberá quais são os locais mais convenientes para banho", observou.

Além disso, as condições do mar também estão indicadas por bandeiras. A verde atesta boas condições para banho; amarela informa que o banhista deve ter atenção ao entrar no mar; e a vermelha aponta que a área é perigosa.

Águas-vivas

Também neste verão, os Bombeiros observaram uma queda bastante acentuada nos incidentes envolvendo águas-vivas. Foram 765 casos, ante 3.029 registrados na temporada passada. A redução pode estar relacionada a fatores biológicos, como correntes marinhas e temperatura da água.

A recomendação para o banhista que foi alvo de queimadura por águas-vivas é lavar a região afetada com água do mar, mas sem esfregar. "Isso vai ajudar a limpar as toxinas que a água-viva deixa no contato com a pele humana", disse o capitão Tratch. Ao sair do mar, o veranista pode terminar de limpar o ferimento com vinagre ou soro fisiológico. Em hipótese alguma se deve usar água doce.Crianças perdidas

Nesta temporada, foram registrados 269 atendimentos de crianças que haviam se perdido de seus responsáveis. No período anterior, os Bombeiros haviam localizado 459 crianças perdidas. Para ajudar na redução desta estatística, a corporação distribuiu mais de 17,6 mil pulseiras de identificação, afixada nas crianças, com nome e telefone para contato.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]