Público jovem e alcoolizado é o que dará mais trabalho aos bombeiros| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Veja algumas precauções para evitar afogamentos

- Na praia, procure sempre nadar próximo de um posto de guarda-vidas.

- Pergunte ao guarda-vidas o melhor local para banho.

- Atenção com crianças, mesmo quando o guarda-vidas estiver por perto.

- Nade longe de pedras, estacas, piers ou embarcações.

- Evite ingerir bebidas alcoólicas antes do banho de mar.

- Fale com o guarda-vidas somente o necessário.

- Se encontrar crianças perdidas na praia, conduza-as ao posto de guarda-vidas mais próximo ou aos policiais que transitam pela praia.

- A maioria dos que se afogam sabem nadar e julgam conhecer o local onde nadam. Não substime os riscos no mar.

- Cuidado com valas (buracos extensos). Esses locais aparentam falsa calmaria que podem puxar mar adentro.

* Informações do Corpo de Bombeiros.

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A falta de conscientização de alguns banhistas é apontada como a principal motivação de acidentes e mortes no mar. Isso fica mais evidente entre as pessoas do sexo masculino e que estão na faixa etária entre 14 e 35 anos. De acordo com as estatísticas do Corpo de Bombeiros, esse é o perfil da maioria dos banhistas que morreram afogados.

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E isso foi o que ocorreu na temporada passada, uma vez que das oito pessoas que morreram nas praias do Paraná, cinco se enquadram nesse perfil: eram homens e as vítimas tinham 16 anos, 18, 21, 25, 26 - o que representa 62,5% dos óbitos. As outras três vítimas também eram do sexo masculino e tinham sete, 49 e 53 anos.

Além disso, o rapaz que morreu em Pontal do Paraná no último domingo (20) tinha 18 anos.

Segundo o tenente Leonardo Mendes dos Santos, relações-públicas do Corpo de Bombeiros, as pessoas mais jovens se arriscam mais no mar, principalmente quando estão em um grupo de pessoas da mesma idade. "Eles acreditam que nunca irão se afogar e não analisam os riscos que correm", afirmou.

É comum que esses homens tenham ingerido bebida alcoólica ou tenham feito refeições pesadas antes de entrar no mar. O tenente explicou que o primeiro risco de beber e entrar no mar é que a pessoa perde a percepção do local e dos perigos que corre. A seguir, não terá reação rápida caso caía em um buraco ou seja levada por uma onda. Além disso, o banhista pode ter câimbras e vomitar, e isso acelera o afogamento. No caso da alimentação pesada, a pessoa corre o risco de ter uma congestão.

Santos disse ainda que as pessoas que se encaixam naquilo que se pode chamar de "perfil do afogado" são as que menos costumam ouvir e seguir as orientações do Corpo de Bombeiros.

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Dessa forma, é necessário destacar que as principais recomendações são: entrar no mar apenas nos locais e horários em que houver a presença de guarda-vidas e nadar longe de pedras. Também é importante ficar com a água – no máximo - na altura da cintura. "As pessoas – principalmente os homens – precisam ter atenção no mar e não correr risco", alertou o tenente.

Outros erros que muitos cometem no mar são: nadar em locais desconhecidos, chegar em regiões muito fundas e utilizar roupas inadequadas, como jeans, camisas e calçados.