Este foi o terceiro domingo (14) seguido com mortes por afogamento no Rio Nhundiaquara, em Morretes. Maria Ferreira de Lira, 45 anos, moradora de Paranaguá, morreu afogada após escorregar de uma boia.
Por volta das 12h30 desse domingo, Maria estava na boia acompanhada de duas irmãs, quando caiu no rio e já se afogou. Os bombeiros iniciaram as buscas e encontraram o corpo da vítima a uma distância de aproximadamente 40 metros do local do acidente, por volta das 16h50. As irmãs de Maria não caíram no rio e sobreviveram.
A vítima estava próxima ao Recanto Nova Itália, que fica a 2 quilômetros do Centro de Morretes. As buscas envolveram mergulho com cilindro de ar comprimido e mobilizaram três bombeiros e dois policiais ambientais.
Segundo o tenente Teylor Machado, comandante do Corpo de Bombeiros de Morretes e Antonina, a vítima não estava usando capacete nem colete salva-vidas, equipamentos recomendados para este tipo de lazer.
A Delegacia de Morretes irá investigar o caso, pois uma portaria da Marinha exige que quem loca ou disponibiliza a boia tem que oferecer segurança ao usuário, com capacete e colete salva-vidas.
O local do acidente fica distante 4 a 5 quilômetros do posto de guarda-vidas. O tenente Machado explica que há uma extensão do Rio Nhundiaquara de cerca de 9 quilômetros que fica distante do posto e que é muito frequentada por banhistas em época de verão. "Muitas vezes as pessoas não seguem a orientação de se banhar perto do posto de guarda-vidas", afirma.
Mais casos
Um rapaz de 25 anos se afogou no Rio Nhundiaquara, nas proximidades da Ponte Nova, no Centro da cidade, no domingo (7) anterior. Segundo o Corpo de Bombeiros, o óbito ocorreu por volta das 11h40, e o corpo foi resgatado por volta das 13 horas.
No domingo retrasado (31 de janeiro), uma menina de seis anos também se afogou no Rio Nhundiaquara, na altura da Vila Santo Antônio, próximo ao centro da cidade.