Veranistas devem reforçar a prevenção contra a dengue nas praias

Nesta época do ano é preciso reforçar os cuidados com a dengue. Com medidas simples, como não deixar água parada, e não deixar a água acumular em pneus, garrafas, ralos e no prato das plantas, pode-se combater a doença.

O alerta é da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que reforçou a fiscalização no Litoral para evitar que a doença se dissemine naquela região. De acordo com o técnico do Programa Estadual de Controle da Dengue, Ronaldo Trevisan, não há registro de casos de dengue nas praias, mas é preciso manter a prevenção. "[Deve-se] eliminar criadouros do mosquito e retirar recipientes que possam acumular água", salientou Trevisan, em entrevista à Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de comunicação do governo do estado.

Para orientar os veranistas, a Sesa está distribuindo material informativo nas praias e fará visitas em algumas residências. Além disso, há um ponto de orientação em Caiobá e outros em Pontal do Paraná. Já em Guaratuba, na Praia Central, a Secretaria Municipal de Saúde montou um ônibus, no qual se pode ter orientações sobre a dengue e outra doenças, como a gripe A H1N1, AIDS e outras DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis).

Outra recomendação da Sesa é para que antes de sair de férias, as pessoas observem se não deixaram água acumulada em suas residências de origem. Vale lembrar que o Aedes Aegypti se reproduz nos locais em que existe água limpa e parada. E quando chegar ao Litoral, também é preciso checar se no imóvel não existem focos do mosquito.

Os sintomas da dengue são dor no corpo, dor de cabeça e febre alta. Eles são semelhantes aos da gripe suína (A H1N1). Por isso, a pessoa que tiver esse sintomas deve procurar um médico com urgência, para que o diagnóstico correto possa ser dado. "Além da assistência médica, a vigilância ambiental deverá investigar o local de contágio, para verificar se a contaminação ocorreu no município ou é um caso importado", disse o técnico do Programa Estadual de Controle da Dengue à AEN.

De acordo com o último boletim, até 30 de novembro, 896 casos da doença tinham sido registrados em todo o Paraná. Esse número representa redução de 10% nos casos em comparação com o mesmo período do ano anterior.