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O vice-presidente José Alencar deu um voto de confiança na ação da polícia de São Paulo no trágico desfecho do seqüestro da estudante Eloá Cristina Pimentel. "Acredito que tenha havido todo o cuidado possível por parte das autoridades", comentou. "Às vezes as coisas são inevitáveis." Ele observou que, se a operação de resgate tivesse sido bem sucedida, agora os policiais estariam sendo aplaudidos. "Mas, pelas circunstâncias, aconteceu o que aconteceu." O vice-presidente manifestou seu apoio às famílias das vítimas.

Questionado se o incidente teria alguma relação com o episódio ocorrido na véspera - o confronto entre as polícias civil e militar durante uma manifestação por reajustes salariais - Alencar foi categórico: "não tem nada a ver." Ele explicou que o choque ocorreu porque policiais civis tentaram protestar nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, uma área de segurança. "Isso não pode ser permitido", afirmou.

Alencar fez essas afirmações ontem, após receber no Palácio do Planalto os participantes da Caminhada do Carisma Franciscano. O vice-presidente convidou todos os presentes a subir a rampa por onde passam chefes de Estado em visita ao País e também os presidentes, no dia da posse. Representantes do movimento entregaram um documento no qual pedem mais cuidado com o meio ambiente e a Amazônia. Também estavam presentes o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) e o chefe de gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho.

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