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Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar | Roberto Custódio/JL
Amanda Rossi foi encontrada morta dentro do campus da Unopar| Foto: Roberto Custódio/JL

Rafael Aguiar, de 27 anos, vítima de uma pancada na cabeça em conseqüência da queda de parte de um teto de gesso do Shopping Total, no bairro Portão, em Curitiba, passa bem. Ele levou seis pontos na cabeça e, por precaução, Aguiar passou a noite no Hospital do Trabalhador em observação. O rapaz deve ser liberado nesta manhã de terça-feira (30) do hospital.

Outras duas mulheres sofreram arranhões e foram levadas ao mesmo hospital, mas liberadas pouco depois. A assessoria de imprensa do Shopping Total afirmou que a empresa está prestando assistência a essas vítimas, arcando com as despesas de medicação. As vítimas não autorizaram que seus telefones de contato fossem repassados para a imprensa.

O acidente aconteceu em decorrência da forte chuva acompanhada de rajadas de vento que atingiu Curitiba e região metropolitana no fim da tarde de segunda-feira (29). A chuva também destelhou casas, provocou a queda de árvores e pontos de alagamentos. Uma análise preliminar do Corpo de Bombeiros aponta que uma calha não teria suportado o volume de água da chuva e rompeu. A água teria então atingido o teto de gesso. O shopping foi totalmente evacuado por volta das 18h30 de segunda-feira. Uma equipe da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis (Cosedi), serviço de fiscalização da prefeitura de Curitiba, esteve ainda na noite de segunda-feira na área atingida do Shopping Total para uma vistoria. "Verificamos os danos e solicitamos providências para restabelecer a estrutura da construção. Emitimos a notificação de interdição até que todo o transtorno causado pela tempestade seja sanado", relata o coordenador do órgão Hermes Peyerl.

O shopping permanecerá fechado nesta terça e quarta-feira (31). A previsão é de que seja parcialmente reaberto para atendimento ao público na quinta-feira (1). O Setor Azul, área onde houve a queda do teto e que abrange 60 lojas, permanecerá interditado por tempo indeterminado para reforma e perícia. Para isso, os donos das lojas atingidas terão que contratar uma empresa particular, que vai emitir um laudo que apontará todos os reparos que devem ser feitos no local para retorno total do funcionamento.

"Como órgão público não podemos fazer essa vistoria. Elas devem contratar uma empresa com engenheiros especializados para verificar a situação da estrutura, para que possamos cobrar medidas que garantam a segurança", explica Peyerl. A assessoria de imprensa do shopping informou que providências estão sendo tomadas e o resultado desta perícia deve ficar pronta em 30 dias.

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