Vítimas do esquema de corrupção no Instituto de Criminalística (IC) do Paraná teriam sido obrigadas a pagar por serviços a que teriam direito de graça. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público e sete pessoas já foram presas, acusadas de corrupção. Entre elas o diretor-geral Ari Ferreira Fontana, que foi exonerado nesta quarta-feira (26) pelo governador Roberto Requião, o mesmo que o nomeou para o cargo.

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Segundo reportagem do Paraná TV, o trabalho de vistorias em automóveis é feito rotineiramente em todas as Ciretrans do estado. Em Cascavel, região Oeste, são vistoriados em média 50 carros por dia. Veículos novos para ser emplacados, ou usados, no caso de transferência de um dono para outro.

A vistoria é rigorosa, os técnicos fiscalizam parte elétrica, equipamentos de segurança, numeração de peças, lacres, etc. E o documento só é liberado quando o veículo está com tudo em ordem.

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Quando é identificada alguma irregularidade, o veículo é encaminhado à Polícia Civil, ao Instituto de Criminalística, que é responsável por examinar e apresentar laudos. Nesse caso, o trabalho é feito por peritos treinados para identificar qualquer suspeita de fraude, e o serviço é grátis.

Segundo o Ministério Público, cobrar pelo trabalho e elaborar laudos falsos sobre perícias era justamente o que fazia a quadrilha que agia em quatro cidades do estado.Os promotores continuam investigando o caso, ouvindo vítimas e não descartam novas prisões.

Veja em vídeo, na reportagem do Paraná TV, como é feita uma vistoria