Os corpos de Márcia Amaral Barbosa e da filha Mayane Amaral de Lima, de 11 meses, que morreram atropeladas na noite de sábado, foram enterrados, ontem, por volta de 12h30. Cerca de 50 pessoas, entre familiares, amigos e vizinhos, estiveram no Cemitério Jardim da Colina, no bairro Jardim São José, da cidade da região metropolitana de Curitiba. Muito comovida, a irmã de Márcia, Mariangela, disse que só espera justiça. "A gente sabe que nesses casos (de trânsito) é difícil, mas é o que esperamos."
Márcia e Mayane tinham ido convidar os vizinhos para o aniversário de 1 ano da menina, no próximo dia 13, quando um Kadett 1991, conduzido por Jeferson Dionísio dos Santos, de 18 anos, invadiu o jardim da casa do vizinho, atingindo Márcia e Mayane e outras cinco pessoas: dois vizinhos, entre eles uma menina de 13 anos, e outros três filhos de Márcia, de 3, 9 e 11 anos. Um dos vizinhos teve ferimentos leves e foi liberado ainda no domingo. Patrícia Nunes Santana, de 13 anos, está em observação no Hospital Cajuru, para avaliação do estado neurológico. A previsão inicial era de que ela receberia alta ontem, mas os médicos constataram uma lesão na coluna e ela deve passar por uma cirurgia hoje.
Os filhos de Márcia de 3 e 11 anos de idade escaparam sem ferimentos. Ontem no velório, a família comentou que o mais velho é que teria salvo o de 3 anos, tirando-o da rota de colisão a tempo.
Já a irmã, Sabrina Amaral de Oliveira, de 9 anos, está em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador. Ela está sedada e segue estável.
