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Zoológico de Curitiba recebe 21 antílopes

Antílopes: quatro machos, 13 fêmeas e quatro filhotes passam a viver no zoo de Curitiba. | /Divulgação
Antílopes: quatro machos, 13 fêmeas e quatro filhotes passam a viver no zoo de Curitiba. (Foto: /Divulgação)

O zoológico de Curitiba recebeu, nesta quinta-feira (23), 21 antílopes da espécie cervicapra, vindos de uma fazenda de Conselheiro Mairinck, no Norte Pioneiro do Paraná. Eles eram criados de maneira irregular e foram apreendidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no início de julho. O local foi fechado e os animais foram encaminhados pra capital a pedido do órgão.

São quatro machos, 13 fêmeas e quatro filhotes. Eles passarão por um período de aclimatação, que inclui desde a adaptação do recinto, com mais de 1750 m², à alimentação, fortemente constituída por capim, abundante no zoológico.

A coordenadora do zoológico, Nancy Bavenicius, explica que o condicionamento dos animais está acontecendo sem sobressaltos. “São animais muito ariscos, de difícil acesso. Nesse aspecto, tem sido importante o trabalho feito pelo nosso tratador, que está construindo uma relação de confiança com eles. Isso facilitará, inclusive, em casos futuros em que for necessário algum tipo de intervenção veterinária”, diz.

A cervicapra é um antílope muito encontrado na Índia, Paquistão, Nepal e Bangladesh. Eles têm forte presença na mitologia hindu, onde são representados, em imagens, puxando a carruagem da deusa que personifica a Lua. Os machos possuem uma cor marrom escuro e barriga branca e as fêmeas são amareladas com a barriga branca. Os filhotes nascem todos amarelos. Chegam até 1,40 m e podem correr a 80 km/h.

O caso da morte dos antílopes

Nem sempre a história dos antílopes em Curitiba foi tranquila como uma tarde no pasto. Numa manhã fria de julho de 2013, 19 antílopes foram encontrados mortos no Zoológico Municipal, todos juntos. Nunca se soube exatamente o que aconteceu com os animais. As hipóteses aventadas foram de intoxicação por plantas, contaminação pela água e estresse. Eles eram habitantes do zoológico desde 1988.

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