O número de urnas eletrônicas substituídas neste segundo turno chegou a 357, segundo o balanço divulgado no início da tarde pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor equivale a 0,45% do total de urnas utilizadas neste domingo (26). De acordo com os dados do tribunal, até às 14h45, em nenhuma seção acontece votação manual.
A cidade que registrou mais problemas até agora foi o Rio de Janeiro, onde 82 urnas foram trocadas. Em todo o estado do Rio, o número de substituições foi de 92.
Em São Bernardo do Campo (SP), 31 urnas apresentaram problema e foram trocadas. No estado de São Paulo, o número de substituições foi de 84, sendo 28 na capital.
Em Porto Alegre (RS), também houve 28 urnas substituídas. Em Joinville (SC), as trocas chegaram a 20, enquanto em Belo Horizonte, os problemas atingiram 18 urnas, e em Cuiabá, 15.
No Paraná, em Londrina apenas sete urnas apresentaram problemas e em Ponta Grossa foram apenas seis .
No primeiro turno, foram substituídas 2.540 urnas em todo o país, o equivalente a 0,56% do total.
Prisões
O número de pessoas presas neste domingo (26) de eleições chegou a 276, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nenhum candidato teria sido preso até agora, segundo o balanço das 15h30. Ao todo, o número de ocorrências foi de 354. A maior parte das prisões acontece devido ao crime de boca-de-urna. As estatísticas incluem o município de Benedito Leite (MA), que realiza novamente o primeiro turno devido a problemas acontecidos em 5 de outubro.
O presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, afirma que as eleições transcorrem em clima de normalidade. "Faltando uma hora para terminar a eleição, estamos recebendo dados que são alentadores do ponto de vista de normalidade e regularidade do processo eleitoral".
Britto comentou ainda o caso da cidade gaúcha de Canoas (RS), onde 200 pessoas foram presas até as 15h30, de acordo com o balanço. Ele atribuiu o grande número de prisões ao contato maior entre os candidatos e cabos eleitorais com os eleitores. "Canoas é conurbada com Porto Alegre e não tem rede própria de televisão. Neste caso, o corpo-a-corpo é maior com mais contato físico e proximidade na campanha".
Ele lembrou ainda que as Forças Armadas estão em quatro estados acompanhando as eleições. São 3,1 mil homens do Exército trabalhando para garantir a normalidade do pleito.
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