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Houve forte reação à fala de Temer no Palácio do Planalto, que interpretou o gesto como uma demonstração clara do distanciamento do peemedebista da petista | UESLEI MARCELINO/REUTERS
Houve forte reação à fala de Temer no Palácio do Planalto, que interpretou o gesto como uma demonstração clara do distanciamento do peemedebista da petista| Foto: UESLEI MARCELINO/REUTERS

O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), escolheu uma publicação internacional para, em entrevista, minimizar o impacto das declarações que fez nesta quinta-feira (3), quando afirmou que, se não conseguir melhorar sua popularidade, o governo Dilma Rousseff não resiste até 2018.

O peemedebista disse nesta sexta (4) ao jornal americano Wall Street Journal que a petista chegará ao fim do mandato e que o país não vive nenhum tipo de crise institucional. “Você pode escrever isso: tenho certeza absoluta de que isso vai acontecer [Dilma terminar o mandato], que isso será útil para o país, você não tem nenhum tipo de perturbação institucional”, declarou.

Ele ressaltou ainda que a presidente vai governar “até o fim, até 2018”.

A entrevista foi a única posição pública de Temer após as declarações que deu ontem, ao participar de um evento com empresário, em São Paulo. Na ocasião, ele falou sobre os problemas do governo, disse que Dilma “é guerreira” e não renunciaria, mas admitiu que “com 7%, 8%” de popularidade “fica difícil” a presidente sustentar o mandato.

Houve forte reação à fala de Temer no Palácio do Planalto, que interpretou o gesto como uma demonstração clara do distanciamento do peemedebista da petista.

Ao jornal americano Temer voltou a defender o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. “Levy tem suporte total do governo e também do meu partido”, afirmou.

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