O sub-relator responsável pelas investigações sobre os fundos de pensão, deputado Antônio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), respondeu à nota divulgada pela direção da Petros, fundo de pensão da Petrobras. No documento, a direção da entidade informa que mandou uma carta ao presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), e aos presidentes da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nela, a diretoria executiva da fundação reafirma o repúdio ao relatório parcial feito por Neto, solicita cópia do documento e informações sobre o critério técnico e a metodologia adotada para a elaboração do mesmo.

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- Eles são investigados e não é porque se acham poderosos do ponto de vista econômico que vão ter um tratamento diferente de todos os demais investigados da CPI dos Correios. As informações que nós entendermos que sejam pertinentes serão concedidas, desde que não atrapalhem o trabalho investigativo. Os fundos de pensão, em vez de querer se confrontar com o parlamento, devem procurar colaborar com os trabalhos da CPI. Não devo explicações a eles, mas ao parlamento brasileiro e à CPI. No dia em que eles vierem à CPI, como investigados, será lhes dado o direito ao contraditório. Mas não se pode perder jamais que a condição deles é de investigados - afirmou Neto.

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