As mais de 1,2 mil páginas da peça inicial que compõem a ação de improbidade administrativa que o Ministério Público Federal (MPF) moveu contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), e mais oito pessoas vazaram nesta segunda-feira na internet, embora contenham provas protegidas por sigilo telefônico, bancário e fiscal. O documento, distribuído em cinco arquivos digitais, foi publicado inicialmente no site do jornalista Políbio Braga e posteriormente pelo jornal Zero Hora.
Na semana passada, quando divulgou o ingresso da ação, o MPF não detalhou quais as ações atribuídas a cada um dos réus, argumentando o sigilo do processo, que pediu para ser suspenso. A juíza acolheu parcialmente a solicitação, determinando o levantamento do sigilo dos autos, exceto sobre informações bancárias, financeiras e fiscais.
Além de Yeda, são demandados na ação o marido da governadora, Carlos Crusius, a assessora especial Walna Vilarins Meneses, o ex-secretário geral de governo Delson Martini, o tesoureiro da campanha do PSDB em 2006 Rubens Bordini, o presidente do Tribunal de Contas do Estado João Luiz Vargas, o deputado federal José Otávio Germano (PP) e os deputados estaduais Frederico Antunes (PP) e Luiz Fernando Zachia (PMDB).
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