O deputado federal Barbosa Neto (PDT) disse que as acusações feitas contra ele sobre o esquema gafanhoto na Assembléia são inverídicas e estão relacionadas à época de campanha eleitoral. "Meus adversários estão explorando este fato para prejudicar minha campanha (à prefeitura de Londrina)", comentou o parlamentar.

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Barbosa Neto confirmou ter empregado parentes no gabinete da Assembléia no período entre 2003 e 2006. No entanto, garantiu que todos, familiares ou não, trabalhavam. "Nunca tive funcionário fantasma."

Sobre a acusação de que sua esposa recebeu em 2005 mais do que ele como deputado, Barbosa Neto admitiu que o salário de mais de um servidor de seu gabinete era depositado na conta dela. "Essa era uma orientação da Assembléia. Nada impedia que o salário de mais de um funcionário fosse centralizado numa única conta. Isso acontecia até por falta de documentação de alguns servidores", disse Barbosa Neto.

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O advogado Luiz Carlos Mendes Prado Júnior, que defende o pedetista, disse que o depoimento de Tânia é uma exceção. "Mais de 40 pessoas prestaram depoimento e todos, com exceção desta ex-assessora, disseram não haver irregularidades envolvendo o meu cliente." Ele, porém, também admitiu que alguns dos funcionários do deputado na Assembléia "colaboravam voluntariamente" no programa de televisão de Barbosa Neto. "Elas não trabalhavam, colaboravam de forma espontânea, sem receber qualquer remuneração, e sempre no horário de almoço", explicou. (KK)