O advogado italiano de Henrique Pizzolato, Lorenzo Bergami, disse hoje que pedirá a liberdade provisória do ex-diretor do Banco do Brasil. Pizzolato quer ficar na Itália, pois será preso se voltar ao Brasil e será facilmente extraditado ao Brasil se for para outro país.
Com base nisso, Bergami argumenta que seu cliente não oferece mais perigo de fuga, visto que tem cidadania italiana e, assim, pode ter a extradição negada pelo governo italiano.
No Brasil, Pizzolato foi condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 12 anos e sete meses de prisão por seu envolvimento no esquema do mensalão.
Bergami pedirá a liberdade de seu cliente em uma audiência preliminar na Corte de Apelação de Bolonha, às 11h da manhã (8h em Brasília), que servirá para fazer a identificação oficial de Pizzolato perante a Justiça italiana. Além do advogado e do réu, estarão presentes três juízes e um representante do ministério público do país.
Nessa audiência, os três juízes vão decidir se ele continuará preso enquanto corre o processo de extradição, se ele ficará em prisão domiciliar usando um bracelete eletrônico ou se ficará em liberdade.
Indagado sobre a prisão do ex-diretor na Itália usando documentos falsos, Bergami afirmou que a situação não é favorável. "A história do passaporte [falso] realmente não ajuda", admitiu.
Pizzolato está na prisão Santana, em Modena, no norte do país. O advogado disse que ele está "abatido".
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas