O advogado José Eduardo Alckmin, que representa o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, disse nesta segunda-feira que em nenhum momento seu cliente pensou na hipótese de pedir licença e que Severino lerá "uma mensagem à nação e aos eleitores", provavelmente na quarta-feira, mas não confirmou se vai renunciar ao mandato. Segundo o advogado, Severino é quem vai redigir o discurso e não está comentando o teor da mensagem com ninguém. O advogado disse ainda que as provas contra Severino são muito frágeis e sua defesa é fácil, mas destacou que está em jogo não apenas uma questão jurídica, mas também aspectos políticos.
- Na questão jurídica digo a ele que fique tranqüilo. Não há com o que se preocupar. A defesa é fácil de ser feita. Agora, na questão política não posso dar conselho. É uma questão pessoal. A defesa é fácil porque os elementos de prova são muito tênues. Tem uma testemunha que se desdiz a cada momento, um extrato bancário que não prova nada e um cheque que não confere com a história contada inicialmente - disse o advogado, acrescentando que o documento renovando o contrato de concessão do restaurante Fiorella por três anos não poderia ter enganado um empresário experiente como Sebastião Augusto Buani.
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