| Foto: CESAR MACHADO/

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) pediu licença ao colega de partido e governador Beto Richa para dizer que o PSDB será contra o aumento de impostos. Richa elaborou um novo pacotão de medidas que aumentou a carga tributária no Estado.

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Maioria do PSDB é contra CPMF, mas cautelosa com impeachment, diz Beto Richa

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A saia justa aconteceu em Cascavel, no Oeste do Paraná, durante solenidade de filiação de novas lideranças tucanas, entre elas 34 prefeitos de diferentes regiões do Estado, na noite desta quinta-feira (24). “O PSDB, e aqui eu peço licença ao governador Beto Richa para afirmar que [o partido] será absolutamente contrário a qualquer aumento de carga tributária por considerar que não há mais espaço para que seja aumentado”, disse o presidente nacional da sigla.

No local do encontro, inclusive, um grupo de professores do Estado, com faixas e cartazes, foi até o Parque de Exposições Celso Garcia Cid, protestar contra o governador Beto Richa e a presença de Aécio. Houve um princípio de tumulto quando outro grupo apareceu com uma faixa criticando a senadora petista Gleisi Hoffmann. Os dois grupos bateram boca.

Críticas ao governo

Aécio disse que a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo depende muito mais dela e dos tribunais do que do próprio Congresso. Para o líder tucano, Dilma não tem se mostrado capaz de liderar a saída da crise e que o impeachment poderá ser um dispositivo legal se forem encontradas condições políticas e jurídicas para ser aplicado.

Ele ressaltou, no entanto, que caso fique comprovado que dinheiro de propina da Petrobras tenha abastecido a campanha de reeleição da presidente, ela poderá ser afastada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). “Nosso papel é blindá-los (os tribunais), impedir que eles sejam objetos de quaisquer tipos de constrangimento”, afirmou. Ele destacou, que os poderes constituídos têm se demonstrados sólidos.

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Para o líder da oposição, a presidente não inspira mais confiança aos brasileiros, aos agentes econômicos e aos investidores para a retomada do crescimento. “Caberá a presidente da República, democraticamente, se defender das acusações que a ela são feitas e se não conseguir se defender que cumpra se a Constituição”, afirmou.