O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), possíveis candidatos à Presidência, reagiram nesta terça-feira, 11, às críticas da presidente Dilma Rousseff, que na véspera chamou os rivais de "caras de pau" e "pessimistas", em evento do PT em São Paulo. Em Brasília, Aécio definiu o PT como um partido "à beira de um ataque de nervos". Campos postou no Facebook uma entrevista do empresário Pedro Passos ao Estado na qual este diz que o modelo atual "se esgotou".
Em sua resposta a Dilma, Aécio ironizou um discurso de Ruy Falcão na festa dos 34 anos do PT: "Assistimos de forma patética uma associação de neologismos desencontrados que remontam aos mais gloriosos tempos dos aloprados" e acrescentou que "na sequência devem vir aí mais alguns dossiês fajutos". Falcão havia falado das oposições como "neopassadismo" e "novovelhismo".
"Assistimos um partido à beira de um ataque de nervos", disse Aécio. "Está muito cedo para o partido mostrar tanto desequilíbrio", afirmou, para acrescentar: "Em relação às ofensas, ao palavreado da presidenta da República, minha boa formação mineira me impede de responder no mesmo tom". No Recife Campos postou e recomendou ontem no Facebook a entrevista do empresário Pedro Passos ao Estado no domingo, em que ele afirma ser "preciso reconhecer que o modelo se esgotou".
Repetição
Em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, a presidente Dilma Rousseff aproveitou a solenidade de abertura oficial da colheita da safra de grãos para repetir as críticas que fez na segunda-feira, 10. Segundo ela, "os pessimistas de sempre serão derrotados".
"Presenciar a produção de alimentos e a colheita de alimentos ( ) é algo que é mais do que um momento de alegria, é também, a certeza no futuro desse nosso país, é a certeza que nós temos competência, capacidade e que aqueles pessimistas de sempre, eles serão derrotados por essa força enorme que emana do nosso povo", afirmou a presidente.
Na segunda-feira, durante a festa dos 34 anos do PT, em São Paulo, Dilma também atacou os "pessimistas" que, segundo ela, "aproveitam alguns desequilíbrios típicos de uma conjuntura internacional muito difícil para todos os países para dizer que o fim do mundo chegou". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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