Nomeado ministro da recém-criada Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, entregou nesta quarta-feira (8) uma carta ao governador Geraldo Alckmin na qual pede sua exoneração da presidência do Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas, cargo que ocupou desde julho de 2011.
No texto ele também afirma ter optado pelo salário de ministro, de R$ 26,7 mil, que receberá na Secretaria da Micro e Pequena Empresa, abrindo mão da remuneração de vice-governador, de R$ 19.629,00 (salário bruto).
Apesar da pressão interna e de rumores que iria renunciar ao cargo de vice nesta quarta, Afif não entregou o cargo. Especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo disseram não ver problema no acúmulo dos dois cargos, porque o vice substitui o governador apenas na ausência do titular.
O único impedimento, dizem eles, seria o recebimento de dois salários, o que ele não pretende acumular. Comissão de Ética da Presidência avalia situação de Afif
A dupla militância de Guilherme Afif Domingos cimenta a aliança com o PSD, mas importa para o Palácio do Planalto uma "crise ética". O acúmulo de funções será analisado pela Comissão de Ética Pública da Presidência em reunião do colegiado marcada para o dia 20.
Novo ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD) não terá empecilhos para acumular a função no governo federal e o cargo de vice-governador de São Paulo, afirmam especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo. O único impedimento, dizem eles, é o recebimento de dois salários. Mas, segundo a assessoria de Afif, o novo ministro já decidiu que abrirá mão de um deles, embora ainda não saiba qual deles.
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