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Pressionado pelas recentes denúncias envolvendo atos secretos e a cobrança de sua saída pelos senadores, o ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia se afastou da Casa por 90 dias. Ele pediu a licença, em carta entregue ao primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), com base no regimento jurídico único dos servidores públicos, que lhe assegura esse direito por assiduidade. O afastamento é automático. Na carta, ele nega ter "constrangido, chantageado ou prejudicado qualquer pessoa no Senado" e afirma jamais ter cometido qualquer ilegalidade.

Ele diz que a declaração de preenchimentos de vagas de cargos em gabinetes de senadores é uma acusação infundada. Agaciel argumenta ainda que necessita de tempo para preparar sua defesa desta "avalancha de acusações absurdas e descabidas que estão tentando me imputar". Ele alega que esteja sendo submetido a um desgaste emocional e tenha necessidade de preservar sua história funcional de mais de 33 anos de serviço público.

Em outro ofício, também encaminhado ao primeiro-secretário do Senado, Agaciel pede uma perícia em suas assinaturas em todos os atos que têm sido divulgados pela imprensa. Neste pedido, ele afirma que o diretor-geral e seu adjunto assinam cerca de cinco mil atos por ano. A primeira-secretaria vai pedir à Advocacia do Senado para dar parecer sobre esta solicitação de perícia nas assinaturas constantes, para evitar que seja apenas uma medida para tentar adiar as apurações na Casa.

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