O Advogado-Geral da União, Luís Inácio Adams, enviou nesta segunda (13) ao STF (Supremo Tribunal Federal) um requerimento para que a corte analise imediatamente um recurso contra a concessão de auxílio-moradia de R$ 4,3 mil a juízes federais de todo o Brasil.

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Na prática, Adams quer que o plenário do STF diga se a decisão tomada individualmente pelo ministro Luiz Fux, que no mês passado liberou o pagamento do auxílio, foi correta.

A partir da decisão de Fux, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na semana passada, regulamentou o pagamento. Todos os juízes do Brasil receberão o auxílio-moradia, mesmo aqueles que possuem residência própria no local em que trabalham.

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Só não terão direito ao benefício os aposentados, juízes que estejam afastados dos cargos, magistrados casados com pessoas que já recebam auxílio-moradia de outro órgão público e aqueles cujo tribunal lhe destinar uma residência oficial.

O pedido de Adams é mais uma tentativa de reverter a concessão de auxílio e acontece depois da ministra do STF Rosa Weber ter negado, na última sexta, um mandado de segurança que tinha o mesmo objetivo.