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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, defendeu nesta quarta-feira o incremento da relação do Mercosul com a União Européia. Pensando nisso, o tucano viaja na noite de domingo à Europa, onde se reúne na segunda-feira com o presidente de Portugal, Cavaco Silva, e na terça-feira com o presidente da Comissão Européia, Durão Barroso. O tucano criticou a política externa do governo Lula, que teria avançado pouco na relação com o bloco europeu e perdido espaço no Mercosul ao preferir o protecionismo.

- A relação Mercosul e União Européia é importantíssima. Precisamos avançar mais na questão do comércio exterior. O Brasil avançou pouco nos acordos comerciais (com a União Européia) e ainda tivemos retrocesso na questão do Mercosul, onde, ao invés de partimos para maior competitividade, nós caminhamos para um maior protecionismo - disse.

Alckmin defendeu a ampliação do Mercosul, com a entrada da Venezuela, mas afirmou que é preciso resolver as questões políticas e institucionais envolvendo o bloco.

- Eu sou favorável à ampliação da área de livre comércio. A Venezuela é um país importante. Agora, o problema é que as questões políticas e institucionais do Mercosul não estão resolvidas. Elas foram agravadas - afirmou.

Indagado se tem preferência pela criação da Alca ou de fortalecer o Mercusul, o tucano cobrou redução dos subsídios americanos para permitir a entrada dos produtos sul-americanos. Ele disse que o Brasil deve procurar acordos com os Estados Unidos por meio do bloco, mas frisou que o Mercosul perdeu tempo demais, já que os americanos já estão fechando acordos separados com países da região.

- Eu não descarto a questão da Alca. Acho que até passou um pouco o "time". Os Estados Unidos já fizeram acordo direto bilateral com a América Central, com o Caribe, com Chile, Colômbia e Peru. Para mim, a Alca, é reciprocidade. Desde que haja isto, nós temos interesse. O mercado americano é o maior mercado consumidor. Agora, é preciso que o governo americano diminua subsídio, permita entrada mais fácil dos nosso produtos. O interesse nacional tem que estar a frente do interesse político e de questões ideológicas - disse.

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