O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou hoje a engrossar o coro da oposição contra a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), tributo cuja cobrança vem sendo defendida por alguns aliados do governo federal. O tucano alegou ocorrer atualmente no Brasil uma espécie de "subfinanciamento" na área de saúde e propôs que a solução para este impasse esteja na obtenção de recursos por meio de ajustes no Orçamento.

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"O ideal seria resolver isso através do próprio orçamento, onde é que dá para cortar, onde pode ajustar, onde é que pode remanejar", disse o governador eleito. "(Para) evitar criar outro tributo ou aumentar a carga tributária", acrescentou.

O tucano antecipou que fará "poucos ajustes" no orçamento de 2011 do Estado de São Paulo, estimado em R$ 140,6 bilhões, e que avalia uma redução da carga tributária por meio da análise de questões de competitividade. "Onde é que se pode ter necessidade de redução da carga tributária", explicou. Alckmin deu como exemplo medidas adotadas pela atual gestão estadual, como a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a setores da economia, como o de bens de capitais. "É aumentar a lista de setores desonerados para investimento", afirmou.

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