O ex-governador de São Paulo e secretário de Desenvolvimento do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), criticou nesta quarta-feira (29) o governo pelo que considera campanha eleitoral antecipada para a Presidência da República. "É uma precipitação o que o governo e o presidente estão fazendo. O foco tem que se concentrar no combate à crise e não em campanha fora de hora. Isso encurta o governo. O governo começa a acabar", afirmou Alckmin.
Candidato do PSDB na eleição de 2006, derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno, Alckmin disse que seu partido "vai estar unido" na disputa de 2010 e minimizou a disputa interna entre os dois pré-candidatos, os governadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP). Se não houver um entendimento na escolha do candidato tucano, o partido realizará prévias em fevereiro do ano que vem. "Prévia é um instrumento democrático", disse Alckmin.
O ex-governador não quis falar sobre a possibilidade de se candidatar ao governo paulista. "Se a eleição nacional está longe, imagina a estadual", comentou.
Alckmin disse não ver mudança no cenário político com o anúncio da doença da ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, que iniciou um tratamento preventivo após retirar um tumor no sistema linfático. "Só desejo saúde à ministra", afirmou.
O ex-governador está na liderança do PSDB na Câmara, reunido com a bancada. Na tarde de hoje, Alckmin participa de uma reunião com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e outros secretários estaduais.
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