Apesar da queda de dois pontos percentuais - de 27% para 25% - na pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo CNI/Ibope, o candidato do PSDB a presidência, Geraldo Alckmin, mostrou-se confiante com a corrida presidencial. Alckmin acredita que a disputa chegará ao segundo turno quando a campanha na TV e no rádio começar, no dia 15 de agosto.
- A campanha vai começar com a propaganda eleitoral. Somando todos os outros candidatos (com exceção de Lula) chega-se a 38%, apenas 6 pontos para levar para o segundo turno. Com a entrada do guia eleitoral eletrônico (rádio e televisão), essa situação fica mais fácil de ser revertida - afirmou o candidato.
Alckmin está confiante em superar o candidato do PT, que manteve os 44% da pesquisa de julho, pois acredita que herdará os votos de Heloísa Helena num possível segundo turno. A senadora, candidata pelo PSOL, subiu três pontos percentuais em relação a última pesquisa passando de 8% para 11%.
- O advesário não é o inimigo. Político tem que ter civilidade. Tenho respeito por Heloísa Helena. Seria deselegante dizer que já estou no segundo turno e ela não. Mas todas as simulações mostram que, quando vou para o segundo turno, a maioria dos eleitores dela vota em mim.
Alckmin está em , que está em Recife lançando um dos seus projetos de governo, chamado "Novo Nordeste", que busca reduzir a desigualdade regional. Com propostas como esta e a recriação da Sudene, o candidato do PSDB espera melhorar sua situação na região, onde a maioria das intenções de voto são de Lula, segundo os institutos de pesquisa.
Nesta sexta, porém, ele preferiu minimizar as dificuldades enfrentadas por sua campanha no Nordeste. Segundo Alckmin, os problemas regionais são antigos e levam tempo para serem resolvidos por conta das disputas locais.
- Os problemas são regionais, não são da eleição nacional. Isso (as disputas locais) acontecia no Brasil inteiro, mas já começa a mudar. Há problemas regionais que não começaram hoje e não vão terminar amanhã. São disputas estaduais. O bom é que fosse um palanque único, como está acontecendo em Pernambuco.
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