O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje, após participar de evento no Palácio dos Bandeirantes, que é "difícil avaliar" se o PSD, do prefeito da capital paulista Gilberto Kassabe do vice-governador Guilherme Afif Domingos, terá projeção nacional.
"Isso terá expressão se for um grande partido. É difícil nesse momento avaliar o impacto disso do ponto de vista nacional. Terá influência, mas o tamanho da influência depende muito de sua força, de sua presença parlamentar", observou.
Para o tucano, sua relação com Afif "não muda em absolutamente nada" após a migração. "Eu não vejo nenhum problema nessa mudança", afirmou, apesar de uma eventual disputa entre o PSDB e o novo partido nas eleições municipais do ano que vem.
Alckmin ressaltou, ao mesmo tempo, que o DEM deve permanecer ao lado do PSDB nas eleições municipais de 2012. "O partido Democratas foi muito correto conosco. Estivemos muito juntos na campanha eleitoral e espero que continuemos juntos. Não sei ainda quantos deputados estaduais deverão ficar no DEM, mas dos oito eleitos na Assembleia, talvez fiquem sete. Vamos continuar juntos", afirmou.
Crítico contumaz do número de legendas na política nacional, Alckmin esquivou-se quando indagado se o País precisava de uma nova sigla. "Vamos respeitar as posições, a vontade das pessoas. É do processo democrático criar partido", avaliou.
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