Antes de viajar para a Europa, na tarde deste domingo, onde visitará Lisboa e Bruxelas, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à presidência da República, negou que o governo paulista tenha perdido o controle dos presídios estaduais. Ele negou e citou números.
- Não. Um fato importante, a fuga no estado de São Paulo no ano passado foi 0,13%. Isso é número europeu: 0,13%. E nas penitenciárias de segurança máxima, zero, zero, zero, zero. Não existe fuga das três penitenciárias de segurança máxima, em Presidente Bernardes, Avaré e Taubaté - disse Alckmin.
Para o ex-governador, o combate ao crime organizado que atua nos presídios deve continuar a ser feito com investigação, inteligência policial e com a prisão de membros do crime, "sejam mandantes ou não".
- É perseverar nesse trabalho, que esse problema será vencido. Isso é uma guerra, todo dia tem uma batalha a ser vencida. Às vezes se perde uma batalha, mas o importante é a firmeza com que a questão vem sendo tratada.
Geraldo Alckmin chega nesta segunda-feira ao aeroporto de Lisboa. Ao meio-dia (horário de Portugal) ele se encontrará com o presidente de Portugal, Aníbal Cavaco Silva e, à tarde, se reunirá com o primeiro-ministro José Sócrates Carvalho Pinto Sousa. À noite, o tucano participa de jantar oferecido pelo presidente da Fundação Luso-Brasileira, João Oliveira Rendeiro.
Na terça-feira o candidato do PSDB vai a Bruxelas para se reunir, às 16h, com o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso. Às 20h Alckmin embarca no trem bala que vai de Bruxelas, na Bélgica, para Paris, capital da França. Na mesma noite, às 23h15, embarca de volta a São Paulo.
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