O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), reafirmou nesta segunda-feira que está otimista com a possibilidade de acordo para votar as 20 medidas provisórias que trancam a pauta do Plenário. Aldo disse esperar, no entanto, que o governo retire os pedidos de urgência dos projetos de lei que obrigatoriamente teriam de ser votados após as MPs.

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- O governo, se não retirar as urgências, arcará com sua parcela de responsabilidade na continuidade da obstrução da pauta da Câmara. Não creio que o governo adote uma posição de intransigência, já que a maioria dos líderes manifestou a disposição e o interesse em votar outras matérias e as medidas provisórias.

Aldo disse que recebeu manifestações positivas dos líderes com quem já conversou sobre a intenção de votar as MPs simbolicamente. Esse acordo deverá ser concretizado na reunião com as lideranças partidárias nesta segunda-feira, às 16 horas, e na sessão plenária marcada para as 18 horas.

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Segundo o presidente da Câmara, os deputados que não comparecerem às sessões do esforço concentrado receberão as sanções previstas na Constituição e no Regimento Interno da Casa, como o corte de ponto e de vencimentos. Aldo disse que essas sanções já têm sido aplicadas.