O Conselho de Ética da Câmara só conseguiu notificar até agora 22 dos 67 parlamentares envolvidos no escândalo dos sanguessugas. O recesso branco que vive a Casa, por conta do período eleitoral, esvaziou os trabalhos e a CPI também perdeu o ritmo.
- Nós não tivemos quorum para realizar reuniões ordinárias a não ser aquela que foi da aprovação do relatório parcial - disse o deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), presidente da CPI.
Além do obstáculo representado pela ausência dos deputados, os funcionários dos gabinetes, que também poderiam receber as notificações estão se recusando a receber os papéis.
O presidente do Conselho de Ética, contudo, prefere continuar tentando notificar os parlamentares pessoalmente, e esperar até a próxima quarta-feira para só então publicar a abertura dos processos no Diário da Câmara, o que fará com que a notificação tenha valor legal.
A maioria dos acusados vai concorrer à eleição. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral chegou a defender o impedimento de envolvidos em corrupção. Mas a lei, aprovada pelo Congresso, o obrigou a rever a interpretação.
- O Judiciário Eleitoral como o Judiciário em geral não pode substituir ao Congresso Nacional. Nós atuamos de forma vinculada, observando o direito posto. É o preço que se paga por se viver em uma democracia - disse o presidente do TSE, Marco Aurélio Mello.
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