Maria Victoria com o deputado Tiago Amaral: comissão presidida por ela foi pouco expressiva.| Foto: Pedro de Oliveira/Alep

Apenas cinco das 24 comissões permanentes da Assembleia Legislativa se reuniram pelo menos cinco vezes no primeiro semestre deste ano.

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Primeira etapa da tramitação de todos os projetos protocolados na Casa, a Comissão de Constituição e Justiça lidera o ranking das que mais se reúnem, com 29 sessões em 2015. Em seguida vem a Comissão de Redação, que finaliza os textos de todos os projetos antes da aprovação final em plenário, com 27 sessões.

Finanças, Turismo e Defesa dos Direitos das Crianças completam a lista das comissões que mais se reúnem, com 17, seis e cinco sessões realizadas neste ano.

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“Todo aquele tumulto no primeiro semestre atrapalhou o andamento nas comissões”, diz a deputada Maria Victoria (PP), presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais, referindo-se aos protestos de servidores públicos contra as mudanças no Paraná Previdência, aprovadas na Assembleia Legislativa.

A comissão que ela preside não teve nem sequer uma reunião no primeiro semestre. Entre as atividades apresentadas em relatório encaminhado à Presidência da Assembleia, a deputada aponta a proposição para orientar agentes públicos sobre direitos e deveres de migrantes e refugiados, além de missões oficial à Europa, onde participou da Expo Milão, na Itália, e da Feira Internacional de Produtos de Defesa, realizada pelo governo da Sérvia.

Todo aquele tumulto no primeiro semestre atrapalhou o andamento nas comissões.

Maria Victoria (PP), presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais, que não se reuniu nenhuma vez neste primeiro semestre.

Comissões com temas importantes, como Segurança, Saúde e Educação, se reuniram pouco no primeiro semestre. A Comissão de Segurança, por exemplo, teve apenas um encontro. O presidente da Comissão, deputado Mauro Moraes (PSDB), justifica o baixo número de sessões com a pequena quantidade de projetos a serem analisados.

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“O trabalho da Comissão vai muito além das reuniões para apreciar projetos de lei. Envolve visitas em todo o Paraná”, diz ele. “Nossa atividade inclui cobrar insistentemente do governador que cumpra as progressões de carreira na Polícia Militar”, exemplifica.

Criada para tratar de outro tema importante, a Comissão de Saúde reuniu-se apenas duas vezes neste ano. A de Educação, quatro. A Comissão de Defesa do Consumidor fez três encontros. O presidente da Comissão, Requião Filho (PMDB), atribui o pequeno número aos poucos projetos a analisar.